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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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A dura realidade de Lula agora vista nas ruas: Atos de apoio esvaziam e desanimam petistas

Por Marina B.

Grupos de esquerda e simpatizantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saíram às ruas no Brasil e no exterior neste sábado (23), em resposta às recentes manifestações lideradas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista. No entanto, os atos convocados por entidades foram marcados por uma baixa adesão.

Chamado de “Dia de Mobilização Nacional de Luta pela Democracia” pela militância petista, os protestos foram organizados em pelo menos 19 cidades, incluindo Barcelona, na Espanha, e Lisboa, em Portugal. No entanto, em diversas capitais brasileiras, apenas algumas dezenas de pessoas compareceram. Os eventos foram um fracasso.

No Rio de Janeiro, o evento foi cancelado devido ao mau tempo, enquanto em Salvador, a principal manifestação contou com a presença da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), mas também foi esvaziada. Apenas 998 pessoas compareceram.
Em São Paulo o evento foi frente a Universidade de São Paulo (USP) e apenas 1.034 pessoas estiveram presentes no ápice do evento, enquanto o ato de Bolsonaro no mês anterior atraiu 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista.

Apesar de o governo Lula ter buscado manter distância das mobilizações, o PT oficialmente convocou seus apoiadores a participarem dos protestos em defesa da democracia e sem mencionar diretamente Bolsonaro.

O ex-presidente José Genoíno e o ex-ministro José Dirceu estiveram presentes em São Paulo, onde o ato foi realizado no Largo de São Francisco. Dirceu, que foi condenado e preso em decorrência dos escândalos do mensalão e do petrolão, tem sido cogitado por alguns correligionários para assumir o comando do PT em 2025, após a saída de Gleisi Hoffmann.

Os atos tinham uma pauta difusa, incluindo questões como a memória dos 60 anos do golpe militar, críticas ao genocídio na Palestina e exigências pela prisão de Bolsonaro. Movimentos como o Frente Povo Sem Medo (FPSM), Frente Brasil Popular e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), além de lideranças do PSOL e PCdoB, estavam à frente da organização dos protestos.

Enquanto isso, a oposição a Lula aproveitou a baixa adesão para fazer críticas nas redes sociais. O deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro, ironizou a situação, enquanto o deputado Carlos Jordy (PL), compartilhou um vídeo destacando o fraco comparecimento em alguns locais, descrevendo a manifestação como um “fiasco”.

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