Neste domingo, dia 24, uma operação conjunta da Procuradoria Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e Polícia Federal resultou na prisão de três suspeitos apontados como os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018.
Os detidos são Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
Além das prisões, foram emitidos mandados de busca e apreensão para a sede da Polícia Civil do Rio e para o Tribunal de Contas do Estado.
Outros 5 delegados e a esposa do delegado Rivaldo, foram alvo de busca e apreensão, os policiais foram afastados de seus cargos e obrigados a usar tornozeleira eletrônica. A esposa do delegado Rivaldo, foi acusada de lavar dinheiro para o marido e sua empresa foi proibida de trabalhar. Bens e ativos foram bloqueados.
O delegado Rivaldo, já tinha sido mencionado nas investigações, mas como o delegado que recebeu propina (400 mil), para não deixar as investigações avançarem sobre Brazão. Agora ele foi acusado de ser o idealizador do assassinato, planejando meticulosamente o crime. O delegado Rivaldo era uma pessoa da confiança da Marielle e de sua família. Foi ele que além de abraçar a família
pos o óbito, se comprometeu em solucionar o caso. Vários fatos estranhos aconteceram durante esses anos e todos levam agora a participação do delegado, como a obstrução nas investigações e perseguição e acusação de pessoas que não tinham nada a ver com o crime, como o ex-vereador Marcelo Siciliano e o capitão Adriano Nóbrega. Esse último morto pela polícia civil da Bahia e do Rio, em fevereiro de 2020, em um sítio na a Bahia. Adriano estava foragido, por conta das ameaças de Domingos Brazão, que fez com o nome dele fosse parar na lista de suspeitos da polícia civil, que era comandada pelo delegado Rivaldo.
