O drama vivido por Roshni Shakeel é um símbolo doloroso das muitas barreiras enfrentadas por famílias cristãs vulneráveis no Paquistão, especialmente quando buscam justiça e proteção para seus entes queridos. Sua história destaca as falhas profundas no sistema judicial e na aplicação da lei do país, revelando a terrível realidade da coação, sequestro e conversão forçada de jovens cristãs, frequentemente sem consequências para os perpetradores.
A falta de apoio das autoridades locais e o desrespeito aos direitos das minorias religiosas apenas exacerbam a situação, deixando as vítimas ainda mais desamparadas diante da exploração e do abuso. A luta incansável de Shakeel Masih, pai de Roshni, por justiça é um lembrete contundente das consequências devastadoras da discriminação religiosa no país, clamando por intervenção judicial e pela devolução de sua filha como um ato de justiça.
Para enfrentar essa realidade sombria, é imperativo que o governo paquistanês tome medidas concretas para proteger os direitos das minorias religiosas e garantir uma aplicação justa e imparcial da lei, enquanto a comunidade internacional deve exercer pressão por mudanças significativas para garantir que casos como o de Roshni não continuem impunes.
