Ex-primeira-dama critica Lula e diz que Jair Bolsonaro é a única opção da Direita para 2026
Durante evento do PL Mulher, em Londrina (PR), neste sábado (8), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que ele “faz aliança com o crime” e “abandona a vítima”. O discurso, marcado por forte tom moral e patriótico, foi recebido com entusiasmo pelo público presente.
“Ele [Lula] não nos representa. Ele não representa o povo de bem do Brasil. Um homem que faz aliança com o crime. Hoje há uma inversão de valores enorme. Ele fica do lado do crime e abandona a vítima”, declarou Michelle.
A ex-primeira-dama também criticou o governo petista por cogitar, segundo reportagens, pagar auxílio a familiares de criminosos mortos em operações policiais no Rio de Janeiro. Ela questionou a ausência de políticas para apoiar as famílias das vítimas:
“O senhor vai entregar também uma pensão para aquela mãezinha da Asa Sul que perdeu o seu filho, colega da minha filha, esfaqueado até a morte por causa de um celular?”, ironizou.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) negou que exista qualquer proposta oficial nesse sentido, afirmando que “as informações veiculadas são inverídicas”.
Defesa de Bolsonaro
Durante o evento, Michelle afirmou que Jair Bolsonaro (PL) é “a única opção real da direita” para as eleições presidenciais de 2026, e fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.
“A única opção para presidente da República da direita chama-se Jair Messias Bolsonaro. Se isso não acontecer, não existe democracia no Brasil. Esse é o verdadeiro golpe que o Judiciário está dando no povo de bem”, enfatizou.
Michelle também lamentou a situação do marido, que está em prisão domiciliar, e classificou sua condenação como “injustiça”.
“Ele está há 96 dias preso ilegalmente. Tem problemas de saúde, está exausto, mas essa injustiça vai acabar”, afirmou emocionada.
Críticas ao Congresso e defesa da anistia
Michelle, presidente nacional do PL Mulher, afirmou ainda que o Congresso está de joelhos diante do STF e defendeu a anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro, argumentando que “muitos foram vítimas de uma emboscada”.
“O Congresso aprova leis e o Supremo as derruba se não forem de seu agrado. Hoje, infelizmente, só quem governa é o Judiciário”, criticou.
Ela destacou que o objetivo da direita é renovar o Congresso e resgatar o equilíbrio entre os Poderes.
Contexto político e fortalecimento da oposição
As declarações da ex-primeira-dama ocorrem em meio ao fortalecimento da base conservadora e ao aumento da desaprovação ao governo petista em temas ligados à segurança pública. A Operação Contenção, no Rio de Janeiro, teve ampla aprovação popular e se tornou símbolo da resistência das forças policiais contra o avanço das facções criminosas — operação que Lula classificou como “matança”.
Enquanto o governo petista se mostra reticente diante do crime organizado, Michelle reforça um discurso firme de valorização das vítimas, apoio à polícia e defesa da família.
Em um momento em que o governo federal demonstra tolerância com o crime e hostilidade com quem o combate, Michelle Bolsonaro surge como um contraponto de dignidade e força moral.
Enquanto Lula se alia a movimentos que relativizam a violência, Michelle defende o Brasil que trabalha, que ora e que não se curva ao medo.
Sua fala ecoa entre milhões de brasileiros cansados de ver criminosos tratados como vítimas e vítimas esquecidas pelo Estado. É a voz de uma mulher que, ao lado de Jair Bolsonaro, simboliza a resistência da direita brasileira — firme na fé, na justiça e na defesa inegociável da verdade.