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sábado, 23 novembro, 2024
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Mark Zuckerberg, dono do Facebook vira para a direita e contrata estrategista do Partido Republicano

Por Alexandre Gomes

Mark Zuckerberg, fundador e dono do Facebook e controlador de outras plataformas como Instagram e WhatsApp, está se reposicionando politicamente. Agora se identificando como libertário, Zuckerberg contratou Brian Baker, estrategista do Partido Republicano, numa tentativa de melhorar sua imagem junto à mídia e à base conservadora dos Estados Unidos.

O empresário, que foi duramente criticado por Donald Trump após suspender a conta do ex-presidente no Facebook devido aos acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, agora busca se reconciliar com o republicano. Trump, à época, ameaçou prender Zuckerberg caso voltasse à Casa Branca, além de demonstrar apoio ao TikTok, concorrente direto da Meta.

Em um esforço de aproximação, Zuckerberg ligou para Trump duas vezes recentemente, chamando-o de “durão” após uma tentativa de assassinato na Pensilvânia. Durante uma das ligações, Zuckerberg teria confessado ao ex-presidente que, após o incidente, “não há como votar em um democrata”. Essa declaração é vista como um sinal de que o fundador da Meta está se distanciando ainda mais do Partido Democrata.

Mudança de postura e busca por neutralidade

Além das ligações para Trump, Zuckerberg agora busca convencer os conservadores de que ele e suas empresas são neutros politicamente. Trump havia acusado o Facebook de estar envolvido em uma “conspiração contra o presidente”, mas Zuckerberg parece determinado a corrigir essa percepção e evitar novos conflitos com a direita norte-americana.

Essa mudança também se reflete na filantropia do casal Zuckerberg e Priscila Chan. A Chan Zuckerberg Initiative, que já apoiou causas progressistas, como a legalização das drogas, agora procura evitar se envolver em projetos considerados partidários. Zuckerberg já expressou arrependimento por ter contratado funcionários alinhados com causas esquerdistas no passado.

Além disso, tanto Zuckerberg quanto Chan se disseram profundamente incomodados com o que consideram ser uma onda de antissemitismo em universidades americanas, incluindo Harvard, onde Zuckerberg estudou. Esses episódios também contribuíram para a guinada do casal, que agora busca se afastar da polarização política e reformular sua imagem pública.

A contratação de Brian Baker e as tentativas de aproximação com Trump são claras indicações de que Zuckerberg está ajustando sua postura política, buscando uma maior aceitação entre os conservadores e uma possível reconstrução de sua relação com o Partido Republicano.

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