A agência federal também observou que o sistema de detecção de colisão do veículo não emitiu nenhum aviso sobre o possível acidente e que os freios não foram acionados.
Como resultado, a família de Huang decidiu processar a empresa de Elon Musk por homicídio culposo. Os representantes legais da família da vítima apresentaram ao tribunal, entre outros documentos, mensagens de marketing tanto da Tesla quanto do próprio Musk, sugerindo que o piloto automático asseguraria a segurança do motorista sem a necessidade de atenção constante ou mesmo de manter as mãos no volante.
Agora, entretanto, a fabricante de veículos elétricos e os representantes de Huang chegaram a um acordo, cujo valor a Tesla pretende manter em sigilo. Contudo, o acidente já suscitou dúvidas sobre a confiabilidade que a empresa procurava transmitir em relação aos seus veículos autônomos.
A Tesla está enfrentando múltiplos processos relacionados ao suposto uso do piloto automático. Assim, esse acordo pode ser significativo para outros que possam buscar processar a montadora por acidentes envolvendo essa função, permitindo-lhes buscar compensações por colisões e incidentes semelhantes.
